O dólar fechou em leve alta nesta segunda-feira, influenciado por tendências distintas: de um lado, a alta nos mercados internacionais, e, de outro, indícios de que a economia norte-americana está de fato se recuperando, o que dá força à moeda.

Dessa forma, o dólar comercial foi vendido a R$ 1,785, em alta de 0,11%, nas últimas operações registradas nesta sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,788 e R$ 1,772. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,890, estável.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem alta de 0,22%, aos 66.941 pontos. O giro financeiro é de R$ 7,95 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,93%.

A semana deve ter poucos negócios até quarta-feira --na quinta e sexta-feira, os mercados não funcionarão por ocasião do feriado de Natal.

A previsão de analistas é de que o mercado se divida entre a cautela apresentada durante a semana passada, com as notícias ruins vindas da Europa --como o rebaixamento da classificação de risco da Grécia pela agência Standard & Poors-- e a sinalização do Fed de que os juros da economia norte-americana podem subir em 2010, e um possível "rali de Natal".

Alguns acreditam num impulso final nestas duas últimas semanas de 2009, já que o período entre dezembro e janeiro costuma ser de alta para as ações.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve de Chicago divulgou hoje que seu indicador sobre a atividade da economia nacional subiu em novembro, mas ainda assim ficou em terreno negativo. O indicador subiu para -0,32, de -1,02 --dado revisado-- em outubro.

O nível de atividade "permanecer em um patamar que é consistente, historicamente, com os primeiros estágios de uma recuperação após uma recessão", afirmou o Fed de Chicago em nota.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que sinaliza o custo do dinheiro para os bancos, rebaixou mais uma vez as taxas projetadas nos contratos de prazo mais longo.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista caiu para 9,79% ao ano, enquanto no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu para 10,34%. Esses números ainda são preliminares e podem sofrer ajustes.