Diretores, diretores adjuntos e secretários das escolas estaduais terão reajuste entre 15% e 30% sobre a gratificação de função. Os professores também terão incorporados 20% da regência de classe e aumento de 4,5% nos salários, o que perfaz um reajuste de 9,73%. Os dois projetos foram entregues hoje de manhã à Assembleia pelo governador André Puccinelli.

A sessão da Assembleia foi suspensa para o governador se pronunciar. André pediu a compreensão dos deputados, já que os projetos chegaram após tempo hábil para tramitação normal e ser aprovado ainda neste ano, o que só pode acontecer com acordo de lideranças.

O governador lembrou que as 326 escolas estaduais empregam quase 600 diretores, adjuntos e secretários e que o reajuste na gratificação é importante na composição salarial desses profissionais. “O entendimento agora é dos senhores. Obrigado ao time que faz Mato Grosso do Sul rumar ao desenvolvimento educacional”, findou André.

O projeto reajusta entre 15% e 23% as gratificações de diretores de escola, de 16,67% a 27,27% a dos adjuntos e de 20% a 30% a dos secretários.

O governo do Estado está propondo que o vencimento base dos professores fique em R$ 625,43, que somado à regência, elevará o salário final para R$ 875,61. A incorporação da regência de classe (uma gratificação que o professor ganha para dar aula) tem sido feita a cada ano, na proporção de 20%. Falta incorporar outros 40% da regência. Sem essa providência, ao se aposentar, por exemplo, o professor receberia benefício equivalente apenas ao salário base, pois as gratificações não somam no cálculo de aposentadoria.

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O presidente da Assembleia, Jerson Domingos, concedeu 10 minutos de tempo no grande expediente para um professor se pronunciar sobre os projetos. As galerias estavam lotadas de profissionais da Educação, que pressionam os deputados a aprovarem rapidamente os projetos a fim de que os reajustes já vigorem para o ano que vem.

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