Assecom | 7 de dezembro de 2009 - 09:54

Pacientes da Saúde Mental de Dourados recebem medicamentos

Mais de 120 mil caixas do medicamento básico para combate a depressão e ao tratamento de ansiedade, o Cloridato de Fluoxetina foram disponibilizas pela Secretaria de Saúde de Dourados ao Programa Saúde Mental. O remédio também está a disposição nas farmácias públicas do município, como informou o secretário, Mário Eduardo Rocha.


O secretário explicou que somente em relação ao Programa Saúde Mental, são mais de 20 mil pacientes que fazem uso freqüente do remédio, por isso o município tem se preocupado em manter o estoque de Fluoxetina. De acordo com a especialista em Saúde Mental que atende na Rede, Sandra Regina Magalhães, os pacientes que necessitam do medicamento podem ficar seguros de que o remédio não vai faltar.


“Tivemos um problema há alguns meses em relação à remessa dos lotes de Fluoxetina, mas a situação já foi normalizada e nossos pacientes voltaram a receber periodicamente a medicação”, relatou Sandra Regina. Todos os remédios necessários ao atendimento da Rede Pública de Saúde foram adquiridos pela Secretaria Municipal de Saúde, uma remessa estimada no valor de R$ 1 milhão.

Atendimento

Em média são atendidos oito mil pacientes no Centro de Atendimento Psicossocial I e II e no ambulatório, eles recebem todo o tipo de auxílio e acompanhamento por parte de profissionais capacitados a atuar neste setor da saúde. Mário Eduardo informou que o município avalia a possibilidade de ampliar a cobertura da Saúde Mental, em função da demanda que tem crescido.


“Notamos a necessidade de termos mais profissionais atendendo nesta área, por isso já estamos trabalhando no sentido de aumentar a nossa cobertura, o que consequentemente irá garantir a melhoria dos serviços de Saúde Mental”, garantiu o secretário. O Centro de Atendimento Psicossocial abre para atendimento de segunda a sábado das 7h às 11h, sendo que diariamente são pelo menos 10 pacientes que recebem acompanhamento especializado.


“Para receber os remédios da Saúde Mental sem qualquer custo, os pacientes precisam passar por avaliação para que seja emitida a receita médica. A partir desta consulta, eles já entram na relação de pessoas com direito a medicação controlada e considerada de alto custo e que é garantida pela Rede de Saúde Pública”, destacou a especialista Sandra Regina.