12 de novembro de 2004 - 14:57

DOF critica Jornal por vinculação de notícia

A bem da verdade, a onda de escândalos alardeada pelo Jornal o Progresso em sua coluna “Malagueta” de 12 de novembro de 2004, nada mais é do que fruto de um trabalho sério, honesto e transparente do governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública e da Direção do Departamento de Operações de Fronteira que tem como princípios  o respeito à cidadania, o cumprimento da lei e a manutenção da ordem pública, e que diante de notícias de quaisquer indícios de que funcionários do Departamento, em tese, tenham cometido qualquer ato ilícito, tem tido a autoridade e coragem moral para determinar a apuração, buscando a verdade dos fatos, responsabilizando exemplarmente aqueles que por qualquer motivo tenham se envolvido na prática de ato ilícito.

Extinguir o Departamento, que quer queira ou não o Jornal O Progresso, relevantes serviços já prestou e vem prestando à comunidade de Dourados e região de fronteiras, e só os hipócritas não vêem, seria como, detectar-se que uma pessoa adquiriu  uma doença e ao invés de tratá-la, matá-la para acabar com o mal adquirido.

Seria mais ético, mais honesto, mais elegante, se a direção do Jornal ao invés de lançar notícias que denigrem o nome do Órgão, procurasse antes, saber se os fatos denunciados foram ou  estão sendo apurados, uma vez que a direção do DOF nunca deixou de prestar informações quando solicitados e jamais se omitiu em executar em toda plenitude os direitos e deveres  inerentes ao cargo.

Quanto à crítica da existência de Delegados e Agentes Policiais Civis, na estrutura do DOF, desconhece o crítico, que a Política Nacional de Segurança Pública, numa visão moderna visando  à agilidade dos procedimentos apuratórios preconiza a integração das Polícias no qual  o Departamento é pioneiro desde 1987 e que já foi comprovado, ser uma sábia decisão, tomada por aqueles que estudaram, estudam e fazem Segurança Pública.

É preciso questionar,  por que motivo e a quem interessa extinguir um dos Setor Policial que  celeremente tem respondido aos anseios da sociedade, levando a cada rincão deste Estado a tão sonhada sensação de Segurança.

Aceitamos críticas, desde que responsáveis, com o objetivo de ajudar, apontar soluções, corrigir rumos que permitam harmonizar o relacionamento Polícia-Sociedade.

Errar faz parte da natureza do ser humano, o que não pode acontecer é deixar de apurar os motivos do erro, bem como, fazer as correções necessárias, além de responsabilizar  o (s) autor (es) na exata medida de sua responsabilidade, o que vem sendo feito.

Criticar por criticar, é atitude irresponsável, o que se espera de um Órgão sério são críticas que apontem soluções, com responsabilidade e exeqüíveis, trazendo dessa forma tranqüilidade e confiança para a Sociedade.

 

Dourados, 12 de novembro de 2004.

 

 

Departamento de Operações de Fronteira.