A coordenadora do Programa Global de Prevenção ao Tráfico, do Ministério da Justiça, Marina Pereira Pires de Oliveira ressaltou durante a XII Reunião Especializada da Mulher do Mercosul, no Palácio do Itamaraty, a situação preocupante de exploração sexual de bolivianas em Mato Grosso do Sul. Segundo ela, esse é o “outro lado da moeda” que precisa ser avaliado nas políticas públicas para combater o esquema de tráfico de mulheres nas regiões de fronteira seca. A proposta é fazer um mapeamento. "A fronteira é o lugar mais difícil de trabalhar porque o Brasil tem milhares de quilômetros de fronteira seca. E isso é complicado porque a travessia é facílima. Nessas fronteiras tem também o outro lado da moeda, como mulheres da Bolívia que são exploradas no Brasil, principalmente no Mato Grosso do Sul", explicou.
Outra pesquisa será realizada no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde chegam brasileiras que foram exploradas no exterior. O objetivo, de acordo com a Radiobrás, é conhecer todo o processo que envolve o tráfico. O programa Global de Prevenção ao Tráfico de Seres humanos foi lançado em outubro e está em fase de montagem de escritórios estaduais de atendimentos às vitimas de exploração.

 

 

 

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