Folha Online | 30 de novembro de 2009 - 16:40

Dólar fecha a R$ 1,75; Bovespa sobe 0,26%

O mercado de câmbio doméstico finalizou novembro em sua maior taxa do mês, mas praticamente estável (leve queda de 0,06%) no acumulado deste período. Embora analistas apontem ainda alguma preocupação com o episódio Dubai, alguns também lembram a tradicional disputa entre "comprados" (que ganham com alta) e "vendidos" (que ganham com a baixa) no último dia útil.

Assim, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,756, alta de 0,68%, nas últimas operações desta segunda-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,756 e R$ 1,734. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,860, alta de 0,54%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em alta de 0,26%, aos 67.248 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,38 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,08%.

No mercado internacional, o dólar desvalorizou frente ao euro e uma cesta de moedas. Agências internacionais indicaram algum alívio com a perspectiva do banco central dos Emirados Árabes em garantir liquidez aos bancos mais afetados pelo "default" da Dubai World.

O mercado de câmbio doméstico foi afetado ainda por um fator interno: o vencimento dos contratos futuros de dólar na BM&F. No último dia útil do mês, agentes financeiros com posições nesses contratos costumam agir no mercado à vista para influenciar a formação dos preços da moeda americana conforme ganhem com a alta ou a baixa da cotação.

O boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou suas projeções para o IPCA de 2010 --de 4,43% para 4,45% (ainda abaixo da meta oficial, de 4,5%). A previsão para o crescimento do PIB deste ano foi levemente rebaixada, de 0,21% para 0,20%, enquanto a estimativa para 2010 foi mantida em 5%.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que sinaliza o custo do dinheiro nos bancos, elevou mais uma vez as taxas projetadas nos contratos de mais longo prazo.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista passou de 9,76% ao ano para 9,78%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 10,29% para 10,32%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.