Mídia Max | 25 de novembro de 2009 - 18:10

Vicentinenses estudam as potencialidades do município de Três Lagoas

“Análise do potencial econômico, energético, turístico e logístico de Três Lagoas”. Este é o nome de um projeto educativo desenvolvido por duas escolas estaduais do município de Vicentina, localizado na região da grande Dourados.

Durante três meses professores e alunos do ensino médio dedicaram-se à parte teórica do trabalho, até que no último fim de semana tiveram a oportunidade de constatar in loco o que haviam estudado por meio de livros, jornais e, principalmente, pela Internet. Ciceroneados pelo presidente do PMDB, Eduardo Rocha, um grupo de 50 pessoas conheceu o parque industrial, as usinas hidrelétrica e termelétrica, o aterro sanitário, a Estação de Tratamento de Esgoto da Sanesul e a Lagoa Maior.

A visita de dois dias foi fechada com uma manhã de lazer no Balneário Municipal, que deixou a todos encantados. “Nunca vi um balneário como esse e não acredito que em Mato Grosso do Sul tenha igual”, disse Antônio Ferreira da Silva, coordenador pedagógico da Escola São José, para quem Três Lagoas em, no máximo dois anos, deverá superar Dourados, atualmente a segunda maior cidade do estado.

Eduardo Rocha avaliou que demograficamente falando isso é pouco provável, uma vez que Dourado possui quase 200 mil habitantes, mas explicou ao professor que a cidade já é líder em exportação e o município mais dinâmico do Estado, e que em pouco tempo pode ter um PIB (Produto Interno Bruto) superior ao de Campo Grande.

Maria Divaldete Mello de Almeida, diretora da escola Emannuel Pinheiro, também diz ter gostado muito do município, prometendo retornar aqui o mais breve possível. Integraram ainda a caravana a diretora da escola São José, Maria Aparecida Casagrande e o vereador Deraldo Reis de Almeida que, segundo ela, tem sido um colaborador do projeto.

Potenciais

Autora do projeto, a professora Cláudia Regina de Oliveira e Silva, disse ter escolhido Três Lagoas levando em conta a sua localização estratégica, principalmente, pelas várias modalidades de transporte (hidrovia, ferrovia e rodovia), além do potencial energético, por conta da termelétrica da Petrobras e da hidrelétrica Jupíá. Além disso, afirmou que a Prefeitura de Três Lagoas criou todas as condições para que o grupo fosse bem sucedido em sua pesquisa de campo.

Mesmo se ter conseguido conhecer o interior das indústrias – eles pretendiam uma visita à Fibria e Mabel – Cláudia considerou que a parte pratica do trabalho foi muito além de suas expectativas. “Como Vicentina é muito pequena (possui cerca de seis mil habitantes -, tudo para nós se torna novidade”, relatou. Depois da visita, o projeto será fechado, com a discussão em sala de aula dos pontos que conseguiram visualizar aqui em Três Lagoas.

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