Diário MS | 19 de novembro de 2009 - 15:37

Curtas sobre Diferenças serão exibidos neste sábado na UFGD

Neste sábado (21), às 17h, o Cineclube exibe o programa “Diferenças”, no cine-auditório da Unidade 1, Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso. Este programa mostra que uma das capacidades mais importantes do cinema é a de conseguir nos aproximar da vida de pessoas cuja realidade desconheceríamos de outra maneira. Seja pelo acesso a filmes de países distantes ou pelas narrativas em outros tempos históricos, o cinema sempre funciona como uma janela aberta ao outro.

Mesmo que os filmes presentes nessa coletânea nos apresentem histórias bem próximas geograficamente e que se passem em tempos contemporâneos, ainda assim o que veremos será a possibilidade do contato com realidades bem distintas.

Assim, conheceremos o mundo através da perspectiva de deficientes visuais (Reminiscência) e auditivos (O resto é silêncio), de anões (Criaturas que nasciam em segredo), daqueles que a sociedade considera como loucos (Príncipe do fogo) ou tão-somente daqueles que partilham hábitos ou crenças bastante particulares (Labirinto e Patuá). Ao final, vemos que estes “outros”, mesmo que a princípio distantes, são de fato bastante parecidos com todos e cada um de nós.

QUINTA-FEIRA

Às 12h desta quinta-feira (19), o Cineclube UFGD exibe gratuitamente o programa Olhares Femininos, no auditório de Biotecnologia da Unidade 2 da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), localizada na Cidade Universitária.

A diversidade da condição feminina em cinco diferentes olhares de mulheres cineastas é o que compõe este programa. Exibido no Festival de Cannes, o engenhoso “Três Minutos”, de Ana Luiza Azevedo, trata de decisões que podem mudar nossa vida. A sexualidade é protagonista também de “Messalina”, de Cristiane Oliveira – com a particularidade de a protagonista ser deficiente visual. Na animação “Desventuras de Um Dia, ou A Vida Não é Um Comercial de Margarina”, de Adriana Meirelles, um estressante dia de trabalho ganha redenção através do amor. Uma jovem mãe tem as agruras de um duro cotidiano compensadas através do contato com sua filha em “Dalva”, de Caroline Leone. Encerrando o programa, “Estória Alegre”, de Cláudia Pucci, é baseado em texto de Anton Tchecov e retrata uma situação de risco com desfecho extremamente prazeroso.
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