Missa pelo 3º ano da morte de Ramez será hoje às 19h
Filho de tradicional família árabe-brasileira de Três Lagoas, Taufic e Angelina Tebet, Ramez formou-se em Direito pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em 1959. Casou-se com Fairte Nassar, que seria sua companheira até o fim da vida, com quem teve quatro filhos: Simone (advogada e prefeita de Três Lagoas), Eduarda, médica; e os gêmeos Rodrigo, professor, e Ramez, também advogado.
Foi promotor público entre 1961 e 1964, depois dedicou-se à advocacia e ao magistério. Elegeu-se deputado estadual na primeira legislatura do recém criado Mato Grosso do Sul, em 1982 compôs a chapa vitoriosa de Wilson Barbosa Martins como vice-governador. Wilson saiu para concorrer ao Senado e Ramez tornou-se governador em 14 de março de 1986 até 15 de março do ano seguinte.
Foi ministro da Integração no governo Sarney e em 1994 Ramez se elegeu senador e brilhou no Parlamento, sobretudo pelos embates com o então senador baiano Antônio Carlos Magalhães (PFL). Era presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na época em que o senador Luís Estêvão foi julgado e cassado, enquanto ACM, Jader Barbalho (PMDB-AP) e José Roberto Arruda (PSDB-DF) renunciaram.
Em 2001 reassumiu o Ministério da Integração Nacional no governo FHC, mas ficou só três meses no cargo. Saiu direto para a presidência do Senado, que dirigiu até 1º de fevereiro de 2003. Como presidente do Senado, em 1º de janeiro de 2003, deu posse a Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro operário a galgar a Presidência da República.
Em seu velório, em Três Lagoas, Lula se fez presente, assim como destacados nomes da política nacional. Seu corpo está enterrado no cemitério Santo Antônio, em Três Lagoas.
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