Claudinei Costa | 13 de novembro de 2009 - 18:05

Artigo “Escola é Lugar de Aprender. E de Ensinar”, por Claudinei Costa

Divulgação

ESCOLA É LUGAR DE APRENDER. E DE ENSINAR!

“Todos os momentos do dia de todos os dias da vida eram para aprender e ensinar e de novo ensinar e aprender, vivendo e brincando, trabalhando e sendo...” Brandão (1997) 

Na escola, a criança corre, pula, joga, faz fila, toma merenda, se entristece, se alegra, as crianças também escrevem, copiam, perguntam, brigam, choram e riem.

O professor lê estórias, participa das brincadeiras com as crianças, fica bravo, grita, perde a calma, faz chamada, planeja, etc... 

No ambiente escolar existe merendeiras, agente de limpeza, secretário, inspetor, etc... 

Nesse ambiente, o professor é responsável em articular ensino e aprendizagem, conteúdo e forma de transmiti-lo e todas as ações devem favorecer o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e incorporar dados novos ao repertório de significados daquele que aprende, de modo que ele possa utilizá-los na compreensão orgânica dos fenômenos e no entendimento da prática social.

Nesse sentido, questionamos:

O que é ensinar? Como ensinar? O que é aprender? Como a criança aprende?

Essas questões são de fundamental importância quando se objetiva construir uma prática pedagógica que possa garantir a todas as crianças um processo de aprendizagem significativo.

Quando nos questionamos, surgem as respostas. Agora, quando se trata de desenvolver uma ação educativa nesse sentido, surgem inúmeras questões. Será que a criança aprende? O professor explica bem? Como explicar as coisas para uma criança? E se deixarmos agir, montar um quebra-cabeça, estará aprendendo? O que ela estará aprendendo? Caso a criança não aprenda, terá algum distúrbio? Qual a idade para se aprender a ler? Quais os pré-requisitos necessários para que a criança aprenda?São tantas as indagações.

Para Mattos & Neira, “O processo de aprendizagem é individual no aluno, o que quer dizer que cada criança aprende do seu jeito e aprende algo diferente”.

O nível de maturação varia de criança para criança, cada qual apresenta uma bagagem de experiências diferentes, uma forma de interação com o meio que lhe é própria, maneiras individuais de desequilíbrio, logo, se tenho trinta alunos numa sala de aula, tenho trinta processos diferentes de construção do conhecimento.

O ser humano está em constante interação com o meio-ambiente ao seu redor. O movimento tem um papel significativo na evolução da espécie humana.

O professor, apontando a importância da equilibração e da interação com o meio e sua ligação com o fazer pedagógico, mediará o conhecimento. O conhecimento (algo a ser sabido), o aluno (interessado em saber) e o professor (educador) têm o papel de aproximar esse aluno do conhecimento e esse conhecimento do aluno.

E assim, vamos ensinar, aprender e garantir uma aprendizagem significativa.