TV Morena | 14 de novembro de 2009 - 10:37

FCO deve liberar mais R$ 200 milhões para MS

Este ano, os empresários e produtores rurais do Estado já tomaram emprestados quase R$ 600 milhões do Fundo Constitucional do Centro Oeste, o FCO.

Outros R$ 200 milhões ainda devem ser liberados em 2009. Quem está à espera do dinheiro, não vê a hora de receber o empréstimo.

As máquinas embalam o faturamento da empresa. Na fábrica são produzidas, por mês, 200 toneladas de embalagens. A fábrica tem apenas dois anos e meio de vida e já está em fase de expansão.

O terreno é pequeno para a ampliação da fábrica e o empresário já encontrou a solução: vai construir a nova unidade em um outro local. Ele só está à espera de R$ 7 milhões que serão liberados no início de 2010.

O dono da fábrica, Egon Seib, recorreu ao FCO, o Fundo Constitucional do Centro Oeste. Ele escolheu este tipo de financiamento, porque o juro pré-fixado é bem atraente se comparado com as linhas de créditos normais que os bancos oferecem.

Os juros vão de 6,75% a 10% ao ano e o prazo de pagamento varia de 12 anos, para investimentos fixos, isto é, construção, ampliação, reforma ou aquisição de máquinas e equipamentos e para o setor de hotelaria, o pagamento pode ser feito em até 15 anos. Para o setor de reflorestamento, o prazo é de 20 anos. A carência para começar a pagar o empréstimo pode chegar a 3 anos.

Segundo Geraldo Ferreira Salgado, superintendente regional do Banco do Brasil, existem casos de liberação de até 24 horas ou até 180 dias. O último levantamento feito foi no final de setembro deste ano, mostra que o FCO já emprestou R$ 580 milhões para Mato Grosso do Sul.

Segundo o banco que libera os recursos, a previsão é fechar 2009 com R$ 800 milhões. O valor ficaria abaixo dos R$ 900 milhões contratados no ano passado. Mesmo assim, o montante é considerado excelente levando-se em consideração a crise financeira mundial.

Assim que for construída a nova unidade da fábrica de embalagens, serão contratados mais 60 funcionários. O setor que mais contratou recursos do FCO no Estado foi o de comércio e serviços, com R$ 120 milhões. Depois vem a indústria, com R$ 46 milhões.