TJ / MS | 14 de novembro de 2009 - 10:23

Corréus do caso Beira-Mar serão julgados quinta-feira

Na próxima quinta-feira (19), a partir das 8 horas, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, serão levados a julgamento os réus M. R. De L. (vulgo Rogerinho) e M.S. de O. (vulgo Maurinho), acusados de serem executores da morte de João Morel.
 
Morel foi morto em janeiro de 2001, na cela nº 38, do Pavilhão 1,  do Estabelecimento de Segurança Máxima de Campo Grande. Acusado de ser o mandante do crime, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi julgado no dia 10 de novembro e condenado a 15 anos de reclusão, por homicídio qualificado.
 
Outro envolvido no caso, Odair Moreira da Silva, conhecido como Marreta (autos nº 001.01.002782-2) foi julgado em abril de 2004 e condenado a 16 anos de reclusão. A defesa dos acusados, na próxima quinta, estará a cargo dos defensores públicos Humberto Bernardino Sena e Maria Salete.
 
Saiba mais – De acordo com os Autos nº 001.03.600035-4,  João Morel e sua família eram tidos como os principais traficantes e fornecedores de entorpecentes na região da divisa entre Brasil e Bolívia. Beira-Mar, por meio de três pessoas conhecidas como Francês, Charles e Trinta e Sete,  teria cooptado Marreta e os réus Maurinho e Rogerinho para eliminar a vítima.
 
Ainda segundo o processo, três detentos (entre eles Maurinho) teriam entrado na cela onde estava Morel, dominando-o e desferido nele vários golpes de “chucho”, resultando em sua morte. Rogerinho teria ficado de sentinela na porta da cela para evitar que o crime fosse interrompido.