Assessoria | 14 de novembro de 2009 - 08:01

Correios recebem cartas para "Papai Noel" a partir de terça-feira

O projeto Papai Noel dos Correios começa na próxima terça-feira, dia 17 de novembro, em todo o país. Crianças que moram em comunidades carentes e têm até 12 anos podem mandar suas cartas, que devem ser "adotadas" por voluntários.

Segundo os Correios, nem todas as crianças são atendidas, mas todas são colocadas à disposição da sociedade e recebem uma resposta. O objetivo central é manter a magia do Natal.

O projeto existe há mais de 20 anos. Inicialmente, era uma iniciativa dos próprios empregados dos Correios. Em 1997, o projeto foi institucionalizado e a sociedade passou a participar.

No ano passado, foram recebidas mais de 1 milhão de cartas. São descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Cartas de adultos não são atendidas. Também serão excluídos pedidos de medicamentos e aparelhos eletrônicos.

Cada regional dos Correios seleciona as cartas destinadas para adoção com seus próprios métodos, considerando a área abrangida, números de correspondências, de adoções e de voluntários envolvidos.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, a campanha com foco na educação já começou. Nesse caso, serão selecionadas apenas as cartas enviadas diretamente pelas escolas públicas. Crianças matriculadas até o 5º ano do ensino fundamental podem participar. As cartas devem ser enviadas até esta sexta-feira (13).

Voluntários

Segundo os Correios, todas as pessoas que tiverem vontade podem colaborar. Além da adoção das cartas, os voluntários podem participar do processo de leitura e triagem das cartas.

Os interessados devem entrar em contato com a Casa do Papai Noel da região. Os dados estão disponíveis no site dos Correios .

Curiosidades

Os Correios divulgaram casos inusitados de pedidos. Em 2007, uma criança ganhou uma cama. Ela contou na carta que dormia no chão. Outra pediu que o Papai Noel encontrasse um rim, porque precisava de um transplante.

Segundo os Correios, um dos pedidos mais frequentes é que o bom velhinho encontre um emprego para o pai.