O motorista da carreta que provocou a morte de uma pessoa no acidente da BR 163, na saída para São Paulo, há 30 quilômetros de Campo Grande, admitiu que dormiu ao volante e por isso acabou batendo em um veículo Gol que estava estacionado na pista esperando a liberação da estrada que estava em manutenção. Com o acidente, Luciene Farias da Silva, de 26 anos, moradora na rua Salatiel Barros Cavalcanti, Jardim Pioneiro em Fátima do Sul, acabou falecendo. Ela estava no Gol, de placas HOI 7255, de Pacandu, no Paraná, que foi atingido fortemente pela carreta Bi-Trem, de placas ANA 6791, de Guarapuava, do Paraná, que era conduzida por Dinoir Teles Cavalheiro, de 33 anos. Além da vítima fatal, ainda estavam no Gol, o pai de Luciene, o senhor Dailto da Silva Oliveira, de 53 anos, a mãe Aparecida da Silva, de 57 anos, a criança Helen Karoline Rodrigues de 8 anos e o condutor Luiz Cesar Batista, de 38 anos. A colisão ocorreu porque o motorista do caminhão dormiu e não percebeu que o Gol estava estacionado na pista, esperando para que a estrada fosse liberada, já que a mesma encontrava-se em manutenção, no sentido Anhanduí/Campo Grande. No local do acidente, o próprio Dinoir afirmou, desconsolado, que dormiu ao volante e quando percebeu já era tarde demais para frear. Com o impacto, o Gol ficou totalmente destruído e Luciene ficou presa ás ferragens. O Gol chegou a atingir uma Ford Ranger da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que estava logo a frente, onde estava o professor Amaury Antonio Costa Junior que não teve ferimentos graves. Segundo informações apuradas no local, o Gol vinha de Fátima do Sul para Campo Grande, onde Luciene iria cuidar dos filhos de seu irmão. Pouco antes de ocorrer o acidente o pai da vítima ligou para o irmão de Luciene informando que estava tudo bem. Minutos depois, o rapaz recebeu outra ligação do pai, informando que ocorreu um acidente grave. O irmão de Luciene, desesperado, acionou o corpo de bombeiros. Por conta do acidente, os pais de Luciene, a criança Helen e o condutor Luiz foram levados para a Santa Casa de Campo Grande. O caso mais grave é da criança de oito anos que foi levada com traumatismo craniano para o hospital. Reginaldo Coelho No local do acidente, dirigiram-se a Polícia Rodoviária Federal, cinco viaturas do Corpo de Bombeiros, duas viaturas do Samu e a perícia da Polícia Civil.