Mídia Max | 9 de novembro de 2009 - 14:41

Dagoberto diz ter ouvido de Dilma que PT está livre em MS

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) informou ao Midiamax que em conversa recente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ouviu dela que o PT de Mato Grosso do Sul não está incluído na negociação com o PMDB que reivindica que os petistas desistam de candidaturas ao governo em alguns estados. “O que ela me diz é que o Zeca do PT é candidato e que Mato Grosso do Sul não está na negociação com o PMDB”, relata o deputado federal.

Dilma é a pré- candidata do PT à presidência da República e conquistou o apoio do PMDB, mas precisa resolver pendências regionais para garantir que a aliança seja referendada na convenção peemedebista em junho. Além de MS, há dificuldades de conciliação em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará e Bahia.

Dagoberto Nogueira assegura ainda ter ouvido de outros ministros do PT próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não há qualquer interesse em interferir no Estado. O deputado travou uma verdadeira batalha para direcionar o PDT para uma aliança com os petistas.

Conseguiu que a Executiva Nacional interferisse no Diretório Regional. O então presidente da legenda, deputado estadual Ary Rigo que supostamente defendia a aliança com o governador André Puccinelli (PMDB) que tentará a reeleição em 2010 foi deposto.

O deputado quer ser candidato ao Senado na chapa de Zeca do PT fazendo uma dobradinha com o senador Delcídio o Amaral que tentará a reeleição.

“Agora, eu sou mais candidato do que nunca. O PDT está renovado e oxigenado”, analisa. No ano que vem, estarão em disputa duas vagas ao Senado, o grupo do governador André Puccinelli realiza prévias para saber quem será o candidato do PMDB, estão na disputa Waldemir Moka e Valter Pereira.

Além disso, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, não descarta a possibilidade de ser ele o candidato do PMDB. André cederá a outra vaga na chapa aos aliados. Um nome cotado é o vice-governador Murilo Zauith (DEM).

Dagoberto garante que não se intimida em enfrentar nomes tão expressivos ao Senado. “Pode vir Moka, Nelsinho, seja quem for que eu dou um coro em todo mundo”, assegura.

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