O mercado de câmbio doméstico emendou seu terceiro dia de baixa, na mão inversa da recuperação da Bolsa de Valores, apesar das notícias que apontam para uma nova intervenção do governo no ambiente de negócios.

O dólar comercial foi negociado por R$ 1,722, em um decréscimo de 0,34% sobre a cotação final de ontem. Os preços da moeda variaram entre R$ 1,732 e R$ 1,720. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,820, em um recuo de 0,54%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,63%, aos 64.315 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,02 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,77%.

Reportagem publicada na edição de hoje da Folha indica que o governo estuda medidas para evitar uma desvalorização da taxa cambial. Entre as medidas em avaliação, há a possibilidade de que investidores estrangeiros possam depositar garantias no exterior para fazer operações no mercado brasileiro.

A taxação do IOF sobre capital estrangeiro provocou algum nervosismo no mercado financeiro logo nos primeiros dias do lançamento, mas o ingresso de recursos para o país, com novas captações externas e o lançamento de ações, contribuiu para derrubar os preços da moeda americana.

O Banco Central realizou seu leilão de câmbio às 15h08 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7232 (taxa de corte).

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, voltou a rebaixar as taxas projetadas para operações de prazo mais longo.

No contrato que aponta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista recuou de 8,64% ao ano para 8,63%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,22% para 10,13%. Essas taxas são preliminares e ainda podem sofrer ajustes.