Conjuntura | 4 de novembro de 2009 - 10:23

Delcídio falará sobre o Pré-sal nesta sexta-feira na UFGD

O Senador Delcídio do Amaral (PT/MS), vai ministrar uma palestra na próxima sexta-feira, dia 06 de novembro, às 20h, no auditório da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Unidade 1.

O tema abordado será o Pré-Sal e o desenvolvimento da ciência e tecnologia que, aliás, está sendo debatido em várias universidades públicas federais do país, com foco para o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental da proposta.

Na semana passada, por exemplo, a UFPI (Universidade Federal do Piauí) recebeu representantes da Petrobrás que falaram da importância da Geoquímica Orgânica na Prospecção de Petróleo e a contribuição esperada para o desenvolvimento científico e na criação de soluções tecnológicas relacionadas à exploração de petróleo.

Essa será a primeira abordagem do Senador Delcídio sobre o Pré-Sal dentro do âmbito universitário. Ele, que já foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás, também abordou o assunto durante um seminário sobre as perspectivas energéticas em Mato Grosso do Sul na Uniderp, em Campo Grande.

Para o reitor da UFGD, professor doutor Damião Duque de Farias, é fundamental que o assunto seja abordado dentro da comunidade acadêmica pela sua importância mundial, nacional e regional e também pelas pesquisas desenvolvidas nessa área e sua contribuição na sociedade.

O Pré-Sal

Nas camadas rochas da camada pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro. Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal até o momento identificadas.

As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal do litoral brasileiro estão dentro da área marítima considerada zona econômica exclusiva do Brasil. São reservas com petróleo considerado de média a alta qualidade, segundo a escala API.

O conjunto de campos petrolíferos do pré-sal se estende entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, com profundidades que variam de 1000 a 2000 metros de lâmina dágua e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando portanto a até 8000m da superfície do mar, incluindo uma camada que varia de 200 a 2000m de sal.

Nestes casos, foram a ousadia e o trabalho envolvendo geração de novas tecnologias de exploração, desenvolvidas pela Petrobrás, que acabaram sendo copiadas ou adaptadas e vêem sendo utilizadas por multinacionais para procurar petróleo em camadas do tipo pré-sal em formações geológicas parecidas em outros locais do mundo.

Algumas das multinacionais petrolíferas que estão procurando petróleo em camadas do tipo pré-sal no mundo, aprenderam diretamente com a Petrobrás, nos campos em que exploram como sócias da Petrobrás no Brasil.