Mídia Max | 23 de outubro de 2009 - 13:00

Marisa declara apoio a Moka e sugere dobradinha com Murilo

A pré-candidatura do deputado federal Waldemir Moka ao Senado ganhou proporções extra-partidárias com a declaração categórica de apoio hipotecado pela senadora Marisa Serrano (PSDB), liderança maior dos tucanos no Estado. O discurso de Marisa foi o mais contundente até o momento, no ato político de apoio a Moka que acontece na Assembleia Legislativa.

Ela não só defendeu o nome de Moka para candidato a senador, dizendo se sentir muito “honrada” em tê-lo como companheiro no Senado, como aproveitou para completar a chapa referendando o nome do vice-governador Murilo Zauith (DEM) para companheiro do peemedebista.

Marisa e Moka são do mesmo município, Bela Vista, e integram a bancada ruralista no Congresso Nacional. Moka vem construindo sua candidatura dentro do PMDB há mais de um ano, e esta foi a primeira vez que uma liderança fora do seu partido declarou-lhe apoio.

No ato em apoio a Moka estão, também, o deputado federal do PMDB Geraldo Resende, cinco deputados estaduais: Júnior Mochi, Akira Otsubo, Youssif Domingos, Celina Jallad e Carlos Marum (que também é Secretário de Habitação), todos do PMDB, além de vereadores e 39 prefeitos de vários partidos, conforme registro do cerimonial.

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), passou pelo local e fez um discurso enigmático. Alguns entenderam que Nelsinho declarou apoio a Moka, outros não. Literalmente, Nelsinho disse que estava levando seu abraço pessoal, o abraço da família Trad e especialmente do deputado Nelson Trad (seu pai), que é vizinho de gabinete de Moka.

Já o presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), primo de Nelsinho, foi mais claro. Disse que Moka é uma liderança expressiva que tem sua admiração e seu apoio. “Vamos caminhar juntos”, afiançou.

O ato de apoio a Moka marca a arrancada de sua campanha para vencer as prévias internas marcadas para março. Ele concorre com o senador Valter Pereira a indicação ao Senado. O PMDB pretende lançar só um candidato, embora esteja em disputa duas vagas, reservando a outra para um partido aliado. No caso, a vaga seria do BDR (Bloco Democrático e Reformista), composto por PSDB, DEM e PPS, que tem em Murilo Zauith o nome já colocado.

Entretanto, caso o PMDB consolide aliança nacional com o PT, pode não ser possível haver coligação formal nos Estados com partidos de fora desse arco. E o BDR está fechado em torno de um candidato tucano a presidente da República, que deve ser o governador de São Paulo, José Serra. A saída pode ser uma aliança branca, informal.

 

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