Fátima News, com Assessoria | 6 de outubro de 2009 - 16:20

Seminário de Assuntos Estudantis traz MV Bill para Dourados

MV Bill participará de discussões sobre Universidade e Sociedade, lançará o livro “Falcão, mulheres do tráfico” e fará um show em 12 de novembro

Com o tema “Universidade e Sociedade, Sociedade e Universidade: Espaços, Ações e Direções”, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), por meio da Coordenadoria de Assuntos Estudantis e do Diretório Central de Estudantes (DCE), realiza de 10 a 12 de novembro, o III Seminário Assuntos Estudantis.

A grande atração do evento será a participação do MV Bill, rapero e um dos fundadores da CUFA (Central Única das Favelas), na discussão sobre “Sociedade e Universidade: quais espaços, ações e direções?”, no lançamento do livro “Falcão, mulheres do tráfico” e no encerramento do Seminário que terá o show de MV Bill. Com entrada franca na Praça Antonio João.

MV Bill já recebeu diversos prêmios devido ao seu trabalho musical e sua militância no movimento Hip Hop: em 2001, melhor videoclipe, Video Music Brasil, MTV – categoria rap – com Soldado do Morro; Unicef, destaque de 2004, por seu trabalho na área de desenvolvimento social junto à Juventude; Orilaxé, por contribuir para o crescimento do grupo AfroReggae, assim como para o desenvolvimento sócio-cultural da cidade do Rio, são alguns deles. O rapero já foi também premiado pela Unesco como uma das 10 pessoas mais militantes do mundo, nos últimos 10 anos.

A programação do III Seminário prevê ainda “Fazendo Arte” (graffiti na sede do DCE), conferências e mesas redondas sobre “Fazer-se livre – práticas e imaginários”, “Fazer-se solidário - práticas e imaginários”, “A Universidade na Sociedade, a Sociedade na Universidade”, entre outros temas. O seminário terá 30 horas/aula e serão abertas 300 vagas.

 

TUDO SOBRE MV BILL

(http://www.mvbill.com.br/)

Alex Pereira Barbosa, 35 anos, filho do bombeiro hidráulico Mano Juca e da dona de casa Cristina, nasceu na comunidade da Cidade de Deus, zona oeste carioca, onde mora até hoje.

O apelido MV, Mensageiro da Verdade, surgiu quando algumas senhoras da Cidade de Deus, ao verem como o rapper – que prefere ser chamando de rapero, como nos países de língua latina - defende a cultura Hip Hop através de suas letras, por relatar o real cotidiano do lugar. Sua relação com o movimento Hip Hop começou em 84, ao assistir o filme Collors - As cores da Violência, de Spyke Lee. A partir disso passou a ter o rap como fonte de sobrevivência. O Hip Hop se tornou um movimento de militância para MV Bill.

É também um dos fundadores da ONG Central Única das Favelas, a CUFA, que através do conceito do movimento Hip Hop busca elevar a auto-estima nas comunidades, por meio de projetos sociais e culturais. Atualmente é o responsável pela base da CUFA na Cidade de Deus.

MV Bill já recebeu diversos prêmios devido ao seu trabalho musical e sua militância no movimento Hip Hop: em 2001, melhor videoclipe, Video Music Brasil, MTV – categoria rap – com Soldado do Morro; Unicef, destaque de 2004, por seu trabalho na área de desenvolvimento social junto à Juventude; Orilaxé, por contribuir para o crescimento do grupo AfroReggae, assim como para o desenvolvimento sócio-cultural da cidade do Rio, são alguns deles. O rapero já foi também premiado pela Unesco como uma das 10 pessoas mais militantes do mundo, nos últimos 10 anos.

A parte literária

Em outra área fora da música, MV Bill é também autor de livros. Com Celso Athayde e o cientista político Luiz Eduardo Soares escreveu sua primeira obra, Cabeça de Porco, publicado em 2005 Ainda com Celso Athayde, lançou em 2006 Falcão - meninos do tráfico, trabalho feito inicialmente no formato documentário e de grande repercussão na mídia nacional e internacional.

Em 2007, por conta do documentário Falcão – meninos do tráfico recebeu o prêmio Rei da Espanha, um dos mais importantes dentro do Jornalismo Internacional.

Em julho deste mesmo ano apresentou-se no Live Earth, evento de porte mundial, que aconteceu simultaneamente em várias cidades do mundo, dentre elas o Rio de Janeiro e também lançou seu terceiro livro, Falcão – mulheres e o tráfico. A partir das pesquisas realizadas junto aos meninos envolvidos no tráfico de drogas, MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas ou namoradas.

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