A ORAÇÃO

Pr. Mário Antonio da Silva

Qual o poder da Oração? Como agir durante a oração? Vale a pena orar?

Dedicar tempo para se prostrar diante de Deus e colocar em pensamento ou voz alta nossas petições? Muito até acreditam que fazemos papel de bobos.ou porque não dizer das tv,s que quando nos vêem em uma conversa aberta de coração limpo diante de Deus dizem que nós estamos em êxtase, é que diante de Deus dá pra chorar, coisa que muitos acham que não podem fazer diante dos homens.

Há muita coisa sobre a oração, mas será que a oração é tudo isso que dizem? Muito se fala sobre oração, mas, ainda assim, há muitas dúvidas. Muitos livros são dedicados à oração, porém muitos deles são baseados em experiências pessoais e nem sempre correspondem à verdade bíblica. Muitos conceitos estão baseados mais nas idéias do misticismo do que na Bíblia.

Deveríamos reconhecer que não sabemos orar como convém. Cada oração deveria começar com a humilde confissão de dependência de Deus e o pedido para que Ele, através do Espírito Santo, venha nos ensinar a orar, pois a oração deve ser primariamente, uma prática na vida do crente. Só se aprende a orar, orando, mas a oração será mais rica quando for compreendida tomando-se por base a palavra de Deus.

Jesus orava sempre. A oração para Ele era um estilo de vida, e não atitudes emergenciais. Não eram só os momentos difíceis que o levavam a orar. Orava porque via na oração algo de importância vital para todo o seu viver. Jesus orava depois de um dia que realizou muitos milagres, antes de escolher os discípulos, no Getsêmane, e na cruz. Jesus orava em qualquer lugar e horário e podia orar uma noite inteira.

Jesus ensinou a oração através de algumas parábolas. O valor da perseverança na oração ele ilustrou nas parábolas do amigo importuno e do juiz iníquo. Jesus exortava os discípulos a orar, como o fez no Getsêmane, e pessoalmente orou pelos seus inimigos, por si mesmo, e fez uma oração especial por Pedro porque Satanás havia pedido permissão para colocar Pedro à prova. Os discípulos viram, na prática de Jesus o modelo para suas vidas.

Nas nossas orações devemos priorizar a vontade de Deus, levar o nome de Deus a sério, que o reino de Deus seja o nosso maior bem. A oração do Pai Nosso ensina, então, que Deus e o seu Reino são a prioridade dos valores do crente. Deus já conhece as nossas necessidades, mas nos exorta a pedir o “pão nosso de cada dia”, “perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores”, “ e que ele não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”.

Meus queridos leitores, quando caímos, sendo tentados, manchamos a nós mesmos, a Deus e aos outros crentes. O evangelho fica bloqueado na vida das pessoas que nos conhecem e dos que foram envolvidos no problema. Não somos ilhas. O que fazemos atinge muitas pessoas. Deveríamos ser mais responsáveis em nossos atos. A nossa vida deve ser levada constantemente a Deus em oração, e o pedido para que tenhamos poder espiritual diante das tentações deve ocupar nossas orações quando oramos e isso é demonstração de zelo pelo Senhor e pelo seu povo.

Nossa oração deve evidenciar o desejo de fazer a vontade de Deus, de ter as necessidades diárias atendidas, de ver os relacionamentos em conflitos restaurados e demonstrar zelo pelo testemunho do evangelho. Amém?

Pastor da Igreja Batista Nova Jerusalém

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