Diário MS | 5 de outubro de 2009 - 09:29

Troca-troca partidário não muda bancada governista na AL

A debandada de deputados do PDT para o ninho tucano reconfigurou o quadro das bancadas na Assembleia Legislativa, mas não alterou a base de sustentação política do governador André Puccinelli (PMDB), que mantém o apoio de 20 dos 24 parlamentares estaduais.
A diferença é que o PDT perdeu o status de bancada, por ficar com apenas um deputado, Antonio Braga, que no último momento ‘amarelou’ e decidiu permanecer no partido. Os deputados Ary Rigo e Onevan de Matos assinaram ficha no PSDB e o deputado Coronel Ivan acabou se filiando ao PRTB, depois de ameaçar ingressar no DEM, que tem apenas o deputado Zé Teixeira e também não tem status de bancada. O deputado Diogo Tita, que reclamava falta de ‘oxigênio’ no PMDB, acabou assinando ficha no PPS.
Na nova configuração, no entanto, o Bloco Reformista Democrático aumentou, passando de cinco para sete deputados (cinco parlamentares do PSDB e dois do DEM). A filiação do deputado Márcio Fernandes, ex-PSDB, ao PT do B, permite que se crie um outro bloco.
O Regimento Interno da Assembleia prevê que partidos com apenas um representante podem se unir em bloco, que tem status semelhante ao de bancada. Nesse caso, Coronel Ivan, Zé Teixeira, Antonio Braga, Diogo Tita e Márcio Fernandes podem constituir um bloco para terem voz e participar das comissões técnicas permanentes.

COMO FICARAM
AS BANCADAS

Após a dança das filiações, em razão do prazo do calendário eleitoral que exige período mínimo de um ano de filiação a quem pretende concorrer eleição, o PMDB segue na liderança com sete deputados – Jerson Domingos, Youssif Domingos, Celina Jallad, Marquinhos Trad, Júnior Mochi, Akira Otsubo e Maurício Picarelli -, seguido pelo PSDB – Reinaldo Azambuja, Professor Rinaldo, Dione Hashioka, Ary Rigo e Onevan de Matos.
O PT, único partido de oposição ao governo, passa a ser a terceira força parlamentar na Assembleia Legislativa, mantendo os deputados Paulo Duarte, Amarildo Cruz, Pedro Teruel e Pedro Kemp. Em seguida, vem o PR, com Londres Machado, com Paulo Corrêa e Antonio Arroyo.
No DEM, continua o deputado Zé Teixeira. Também com apenas um deputado, Márcio Fernandes, o PT do B passa a ter representação na Assembleia Legislativa, assim como o PRTB com o Coronel Ivan e o PPS com Diogo Tita. Todas essas legendas, no entanto, são do arco de aliança liderado pelo PMDB de Puccinelli.
Todos os deputados são candidatos à reeleição, exceto Reinaldo Azambuja (PSDB), que vai concorrer cadeira na Câmara Federal, e Celina Jallad (PMDB), que deve ser indicada para o Tribunal de Contas do Estado.
O deputado Antonio Braga, que voltaria ao PMDB para concorrer a uma vaga de deputado federal, depois de decidir permanecer no PDT, não confirmou seu rumo eleitoral. iniciaCorpo("12;11;14;12;16;13;18;14");