O julgamento de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), deve ocorrer em novembro deste ano. A informação é do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, que ainda não confirmou o dia exato do novo júri popular.

Nesta quinta-feira (1), o advogado de Marcola se retirou do julgamento pela morte do juiz Antônio José Machado Dias, alegando cerceamento da defesa do acusado.

O advogado Roberto Parentoni pediu à Justiça que o julgamento fosse remarcado, o que o o juiz Alberto Anderson negou. Por isso, por volta das 14h30, Parentoni deixou a sessão.

Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também integrante do PCC, foi condenado na madrugada desta sexta a 29 anos de prisão pela morte do juiz. A defesa do criminoso informou que recorrerá da decisão.

Crime

Machado Dias, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente, foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local, em 14 de março de 2003. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.

Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.