3 de novembro de 2004 - 17:47

Assembléia Legislativa começa reforma de R$ 5 milhões

Inaugurado em 15 de outubro de 1989, o prédio da Assembléia Legislativa passará pela primeira vez por uma reforma geral. O espaço físico aumentará de 7,1 mil metros quadrados para quase 10 mil metros quadrados, permitindo ampliação dos gabinetes dos 24 deputados, seis salas para reuniões das comissões permanentes, estúdio para a TV, o interlegis (teleconferência), Escola do Legislativo, sala para arquivo de documentos, exposições e ainda estacionamento para mais 150 carros.
O projeto atual é de 1982, feito pelos arquitetos Ângelo Arruda e Jurandir Nogueira, já falecido. Arruda também fez o novo projeto. Ele comenta que a estrutura está “no limite”, citando que há os gabinetes de Akira Otsubo (PTB) e Ari Artuzi (PDT) e bancos onde deveria ser apenas um saguão.
A Assembléia tem formato de H e nas duas pontas do lado esquerdo ocorrerá a ampliação. Nesta quarta-feira começou o trabalho de retirada das árvores da mata. Conforme Arruda já há licença ambiental da obra.
O arquiteto explica que foi escolhido o lado esquerdo para a ampliação porque já seria um espaço onde a vegetação estaria descaracterizada.
Os gabinetes ficarão todos no segundo andar, ficando o térreo para atendimentos. Além de ampliar de 40 para 76 metros quadrados os gabinetes, eles deverão ter divisão em alvenaria. Hoje utiliza-se divisória de compensado, o que acaba com a privacidade em conversas.
A reforma vai além, atingindo as instalações elétricas e hidráulicas, de computadores e o telhado da Casa, que será substituído por laje impermeabilizada. Será criado um espaço para a imprensa, que hoje fica no corredor de acesso ao plenário. As duas primeiras fileiras de poltronas para o público serão retiradas e ali será colocada uma bancada, com computador, e ainda um espaço para entrevistas.
A obra toda é estimada em R$ 5 milhões, com prazo de execução de 18 meses. As mudanças foram apontadas pelo presidente da Casa, Londres Machado, e Paulo Corrêa, ambos do PL. Conforme Corrêa, será feito um acesso à mata com receptivo para que ocorram visitação e trilhas no local.
A proposta inicial do Legislativo estadual era criar um anexo, obra que custaria R$ 12 milhões e acabou sendo abandonada.
 
 
 
 
Campo Grande News