O Comitê de Informação e Informática do Ministério da Educação (Cominfi/MEC) definiu, esta semana, mais um passo importante na migração do software livre no MEC. O programa com funções de navegador para ambiente internet e correio eletrônico a ser utilizado será o Mozilla. Ele possibilita a edição de páginas em HTML, a construção de páginas para a internet. Hoje, todos os computadores do MEC já estão com o Open Office instalados. Ele é uma ferramenta de edição de texto, planilhas e apresentação de trabalhos.

O objetivo final é que todas as estações de trabalho do Ministério da Educação, composto pelo edifício-sede e anexos – aproximadamente 2.500 computadores –, tornem-se micros livres, onde todas as ferramentas utilizadas pelo usuário não tenham mais softwares proprietários. A previsão é de que isso aconteça até o final deste ano.

Cerca de 20 profissionais, incluindo técnicos da área de rede, desenvolvimento de sistemas, web e tecnologia da informação estão empenhados no processo de migração do software livre no MEC. A coordenação é da Secretaria Executiva do ministério.

Curso – A novidade no processo de migração é que a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), está terminando de desenvolver um curso a distância com os módulos do Open Office em que todos os usuários do MEC deverão ser habilitados.

A previsão é que após o treinamento, o software proprietário seja retirado dos computadores, dando lugar ao software livre, efetivamente. “A grande preocupação é dar segurança ao usuário para que ele possa utilizar as ferramentas do software livre em todas as suas funções”, afirma a técnica e integrante do grupo de trabalho do software livre no MEC, Thaiz Gonçalves.

Congresso – Nos dias 5 e 6 de novembro acontecerá, em São Paulo, o Segundo Conisli – Congresso Internacional de Software Livre. Representantes do MEC participarão do evento. O congresso será realizado no Palácio das Convenções, no Anhembi.

ABn