26 de outubro de 2004 - 16:59

Capital prevê usar mais de R$725 milhões em 2005

O próximo prefeito de Campo Grande vai comandar uma cidade que carrega a fama de ser um bom lugar de se viver e criar os filhos. Mas essa qualidade de vida ainda não chega para todos e os desafios pra que isso aconteça não são pequenos.

Uma capital sem a agitação das grandes metrópoles. Campo grande abriga em torno de 730 mil pessoas. Uma população distribuída por mais de 70 bairros: muitos ainda sem asfalto, sem esgoto. Infra-estrutura básica que chega de acordo com o orçamento do município.
 
Para o ano que vem, a capital de Mato Grosso do Sul prevê, entre gastos e investimentos, usar mais de R$ 725 milhões. Quase 9% a mais que o atual orçamento. E a cada ano, a cidade recebe mais gente. A maior migração é do interior. Uma concentração urbana que vai parar na periferia da Capital.

Campo Grande ainda não descobriu qual a real vocação econômica do município. Três setores se destacam com grandes perspectivas: indústria, serviços e turismo. Enquanto isso, a população cobra por uma distribuição de renda mais justa e melhores oportunidades no mercado de trabalho.

Depois do serviço público, é o comércio que mais emprega trabalhadores na capital. Mas os salários, na média, ainda são baixos. Uma renda de R$ por mês para cada trabalhador. Na soma das atividades, mais de R$1,7 bilhões são injetados por ano na economia local, em forma de salários ou remunerações, de acordo com o IBGE.
 
Na balança, entre fatores positivos e negativos sobre a capital de Mato Grosso do Sul, a palavra do cidadão.

 

 

TV Morena