25 de outubro de 2004 - 15:55

Ministério da Saúde discute planos no combate à DST

A definição de políticas, estratégias e metas para controle e tratamento de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) será o tema da 2ª Oficina Intersetorial que o Ministério da Saúde promove a partir de segunda-feira em Brasília, conforme dados da Radiobrás.

Participam da reunião até terça-feira representantes do ministério e de segmentos que lidam com o tratamento e a prevenção a essas doenças. Ao final, serão estabelecidas as políticas que nortearão e fortalecerão as ações do governo relativas ao controle das DST para os anos de 2005 e 2006.
Na primeira oficina, realizada nos dias 22 e 23 de julho, também em Brasília, participaram da discussão membros da Comissão de Gestão (Coge), do Grupo Executivo de Controle das DST, além de representantes regionais do Comitê Nacional Assessor de Controle das DST e da Comissão Nacional de DST e Aids. Um dos resultados foi a definição das DST consideradas de tratamento prioritário no Ministério da Saúde: sífilis, gonorréia/clamídia, herpes, HPV e tricomoníase.

Para a segunda oficina está prevista a participação de representantes das áreas de Saúde da Mulher, Atenção Básica, Programa de Hepatites Virais e Assistência Farmacêutica, e das populações prioritárias de homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis, profissionais do sexo e transgêneros.

As doenças sexualmente transmissíveis podem resultar em problemas ainda mais sérios quando não diagnosticadas ou tratadas. Em alguns casos, as DST podem aumentar em 18 vezes o risco de infecção pelo vírus da Aids, além de provocar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros ou com problemas de saúde, deficiência física ou mental e câncer.

Uma estimativa recente aponta que 10 milhões de novos casos de DST surgem por ano no Brasil; no entanto, apenas 30% das pessoas doentes procuram os serviços de saúde.

 

 

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