O governador Zeca do PT exigiu dos secretários de Receita e Controle, José Ricardo Pereira Cabral, e de Gestão Pública, Alberto Matos de Oliveira, a implantação de mecanismos que confiram mais rigor ao controle do custeio da máquina pública. Não será adotada nenhuma medida nova para reduzir despesas, explicou Cabral. Apenas instrumentos que garantam a invulnerabilidade do sistema em vigor diante de qualquer eventualidade, inclusive a reforma administrativa em curso. “Os novos secretários assumem sabendo que as normas, no tocante ao controle do custeio, vão continuar.”

Foram estabelecidos limites de gasto com água, luz, telefone e transporte (passagens, combustíveis) para cada secretaria e pedidos de suplementação só são atendidos mediante “sólidos argumentos”, garantiu Cabral. Paralelamente, a Secretaria de Gestão desenvolve programas de redução e controle dessas despesas, “o que provocou uma significativa redução no custeio da máquina pública sem comprometer a qualidade dos serviços prestados”, assegura Alberto Matos.

A reforma administrativa não pode afetar o equilíbrio financeiro do Estado, por essa razão o governador Zeca do PT determinou que o controle de gastos seja ainda mais rigoroso. “Vai haver alteração na equipe, mas essa prática continua.” O secretário reiterou que a máquina pública “tem recursos suficiente para funcionar em plena capacidade e isso será garantido”. O que não se admite é o desperdício e os excessos.

Por sugestão do próprio governador, por exemplo, ficou estabelecido que cada secretário tem direito a apenas duas passagens aéreas mensais. Despesas com combustível e vale-transporte foram reduzidas de forma drástica com monitoramento e a adoção de cartões de abastecimento e de passagens.

 

 

 

Agência Popular