No dia 01 de novembro, o Programa de Proteção à Gestante, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com o Iped/Apae, completa dois anos de atividades. Segundo o Ministério da Saúde, o programa pré-natal é o mais completo do país, diagnosticando e prevenindo 11 tipos de doenças em grávidas e bebês.

O programa foi concebido para resolver alguns problemas, como por exemplo, o de logística. O projeto atende todas as gestantes, independentemente da sua localidade, com a mesma qualidade. São atendidos pelo programa, 77 municípios e também as aldeias indígenas do Estado.

O objetivo é a redução da morbimortalidade materno-infantil, incluindo a prevenção de retardo mental e outras deficiências em neonatos, além da melhoria da qualidade de vida de mãe e filho. Com apenas uma amostra de sangue durante o pré-natal são realizados 20 exames, 17 no início da gestação e 3 no final, para identificação de doenças como toxoplasmose, citomegalovirus, rubéola, HIV, chagas, sífilis, fenilalanina materna, Hepatite B e C e HTLV I e II, permitindo ao médico saber quais as doenças estão desenvolvendo-se na gestação.

Segundo dados do Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos – Iped/Apae, de novembro de 2002 a setembro de 2004, foram triadas 67.825 gestantes, com uma cobertura de 89,14%. Do total, 26,77% tem entre 15 e 19 anos de idade e 54% de 20 a 29 anos. O número de pessoas atendidas que declarou já ter feito aborto é de 10.892, ou seja, 16,06% do total.