22 de outubro de 2004 - 07:57

Famasul celebra fim da obrigatoriedade da rastreabilidade

 

O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Léo Brito, que participou de grupo de trabalho criado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para estudar o Sisbov (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina), informou que o fim da obrigatoriedade trás um grande alívio para os produtores rurais. “Não somos contra a rastreabilidade, porém ela deve ter critérios mais coerentes com os sistemas de produção do Brasil, que por sinal já produz carne de excelente qualidade”, disse.

De acordo com Brito, ao fim da rastreabilidade inclui animais de feiras, leilões e exposições agropecuárias. Ficou defino também que após o reconhecimento do Brasil como país livre da febre aftosa, pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina se reunirá para definir novo cronograma para registro, no Sisbov, de propriedades rurais cuja atividade seja a pecuária bovina ou bubalina.

Em relação as exportações, permanece a exigência dos frigoríficos de comprarem animais para abate registrados no Sisbov há pelo menos 40 dias. Também será mantida a exigência de registro dos animais importados. A regulamentação das novas normas de rastreabilidade será editada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento nos próximos dias.

 

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