O dólar à vista abriu em baixa de 0,31%, cotado a R$ 2,861 na compra e R$ 2,863 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis têm leve baixa e fazem o risco-país subir 0,61%, aos 492 pontos-base.

O grande destaque desta manhã é a repercussão do aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, aplicado na quarta-feira pelo Copom (Comitê de Política Monetária). A elevação ficou acima do previsto pela maioria dos analistas, embora não tenha sido considerada propriamente uma surpresa. A partir desta quinta, a taxa básica da economia é de 16,75% ao ano.

Como a maioria das apostas eram de uma elevação de 0,25 ponto percentual na Selic, o mercado futuro de juros terá uma sessão de ajustes à nova taxa. Por conta disso, as projeções já iniciaram o dia em alta. Segundo analistas, a decisão do Copom deverá ter impacto imediato sobre a expectativa de inflação para 2005. As altas dos preços do petróleo são apontadas como a principal incerteza para a política monetária, já que a inflação interna se mostra controlada.

E o acompanhamento dos preços da commodity deve continuar intenso nesta quinta-feira. A commodity voltou a superar os US$ 55 por barril na quarta-feira, espalhando nervosismo pelos mercados do mundo todo. Entre os destaques do dia estarão a divulgação das contas do setor externo brasileiro e os números sobre auxílio-desemprego nos Estados Unidos.