20 de outubro de 2004 - 13:48

Incra quer emancipar nove assentamentos de MS

O Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) quer emancipar nove assentamentos rurais de Mato Grosso do Sul. Com o desligamento do instituto, as famílias passariam a ser independentes para a geração de renda. A proposta está incluída no PAC (Programa de Aperfeiçoamento da Consolidação de Assentamentos), resultado de um acordo entre o governo federal e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Dois assentamentos tiveram o convenio firmado hoje em Campo Grande. Os assentamentos Palmeiras, em Nioaque, e Aldeia, em Bataguassu. Serão investidos R$ 1,8 milhão, mais contrapartida da Prefeitura de R$ 270 mil em obras Palmeiras, beneficiando 117 famílias. No Aldeia de Bataguassu são R$ 2,1 milhões, com contrapartida de R$ 394 mil em obras para as 212 famílias. Dois assentamentos do Estado já estão inseridos no programa, que começou no Capão Bonito II, em Sidrolândia, a 170 quilômetros de Campo Grande, atingindo 308 famílias; e no Andalucia, em Nioaque, com 163 famílias. Segundo o superintendente do Incra do Estado, Luiz Carlos Bonelli, neste último houve irregularidades no cumprimento do acordo e falta de transparência dos recursos. O Incra teve que intervir e assumir a administração. Já foram liberados R$ 480 mil, e o assentamento ainda tem R$ 1,8 milhão para receber. Como o convênio já está firmado, é o instituto que administra o local agora.De acordo com o Incra, o PAC vai beneficiar também três assentamentos em Corumbá (Paiolzinho, Tamarineiro e Taquaral) e dois em Rio Brilhante (Taquara e São Judas). A meta é que todos estejam em plena implantação até 2007, quando deverá ser feita uma avaliação para verificar se será possível o desligamento do Incra. O PAC é destinado a assentamentos da reforma agrária, com no mínimo 50 famílias, que foram criados entre 1986 e 1998.
 
 
 
 
Campo Grande News