18 de outubro de 2004 - 10:50

Acadêmicos da UFMS cobram o bloco de Medicina

Os 250 acadêmicos de Medicina da UFMS, têm a esperança que as promessas dos técnicos do Ministério da Educação (MEC) sejam colocadas em vigor. Os estudantes realizaram dois meses de paralisação no início do ano, quando a reitoria levantou a hipótese da graduação ser transferida para Campo Grande e o Vestibular do Inverno para o curso correu o risco de não vingar.
"Esperamos que as obras do bloco de Medicina - paralisadas há quatro anos -, avaliado em torno de R$ 1,5 milhão, seja concluído com a liberação de R$ 700 mil do MEC, e o restante
com a contrapartida da Prefeitura e do Governo do Estado, conforme acordo firmado entre as partes, em dezembro de 2001", anseia o diretor do Centro Acadêmico Mário Rocha, do 4º ano.
Ele enumera alguns avanços com a greve: os estágios no Hospital Universitário, nos postos de saúde do município; acordo com o Hospital Cândido Mariano, da Capital, para o estágio de um mês em Obstetrícia, dos alunos do 5º ano e a gradu-ação foi a mais concorrida no Vestibular com 78 candidatos por vaga.
Rocha também acredita que com a criação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), seja aberto concurso público para preenchimento de 60 novas vagas para professores efetivos - atualmente o corpo docente é formado de 40 substitutos e 20 na condição de voluntários.
A UFGD está na lista de prioridades do MEC, para ser criada ainda este ano. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, calcula que serão investidos R$ 95 milhões nos quatro primeiros anos de gestão.
 
 
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