13 de outubro de 2004 - 16:41

Petróleo fecha acima de US$ 53 devido à cautela com inverno

O preço futuro do petróleo negociado em Nova York fechou com alta de mais de US$ 1,00 por barril nesta quarta-feira, recuperando a perda da véspera. O mercado ainda reflete as preocupações com os estoques que levaram os preços do óleo para aquecimento a novo pico histórico.

O contrato de petróleo com vencimento em novembro fechou com ganho de US$ 1,14, a US$ 53,64 o barril, depois de alcançar US$ 53,95 dólares. Na mínima da sessão, o petróleo chegou a ser cotado a US$ 52,50 o barril em um movimento de realização de lucro.

Na terça-feira, o petróleo caiu US$ 1,13 o barril, depois de ter alcançado durante a noite o maior patamar da história a US$ 54,45 o barril.

Em Londres, o petróleo tipo Brent para novembro recuperou as perdas do início do dia e fechou esta quarta-feira em alta de US$ 0,45, a US$ 50,05 o barril.

"Há certa incerteza sobre como será o inverno (no Heminsfério Norte) e a queda dos estoques de óleo para aquecimento vai certamente assustar o mercado", disse Jim Ritterbusch da Ritterbusch e Associados.

O governo dos Estados Unidos divulga na quinta-feira um relatório sobre os estoques de petróleo e derivados, inclusive óleo de calefação.

O contrato futuro de combustível para aquecimento negociado em Nova York atingiu novo recorde de alta a US$ 1,5 o galão, mas fechou com alta de 4,45 centavos de dólar, a US$ 1,4990 o galão.

Uma pesquisa da Reuters realizada com analistas na terça-feira prevê redução de 1,1 milhão de barris nos estoques de combustíveis derivados na semana que terminou em 8 de outubro. Espera-se que a demanda do óleo para calefação aumente ainda mais com o inverno.

A Administração de Informação de Energia (AIE) também deverá apontar aumento de 1,7 milhão de barris de petróleo em seu relatório, que será anunciado na quinta-feira às 11h30,de acordo com expectativa de analistas.

O contrato norte-americano de gasolina fechou com alta de 2,57 centavos de dólar, a US$ 1,4060 o galão. A expectativa apontada pela pesquisa é de que o estoque do combustível tenha sofrido redução de 700 mil barris na semana passada.

 

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