13 de outubro de 2004 - 14:47

Microsoft lança nova versão do XP Media Center

A Microsoft anunciou uma nova versão do Windows XP Media Center. Com a instalação do novo sistema e um dispositivo atualmente oferecido pela HP (e até o final do ano pela Linksys), o usuário também poderá ouvir música, ver fotos digitais e assistir a filmes do PC em seu aparelho de tevê. O sistema operacional foi apresentado ontem à noite em Los Angeles por Bill Gates.

A maior produtora de software do mundo disse que dedicaria à nova versão do Windows Media Center uma verba publicitária de US$ 100 milhões. O sistema oferece recursos como mensagens instantâneas e a capacidade de receber imagens de TV de alta definição. "Esse é o dia em que transformaremos entretenimento digital num fato cotidiano", disse o presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates.

Ele garantiu que a visão que embasava a atualização do produto era permitir que os usuários tenham acesso "aos seus vídeos, músicas e fotos onde quer que estejam". Gates também anunciou o lançamento do novo logotipo playforsure da Microsoft, que será exibido nos produtos compatíveis com o novo software. As empresas que já produziram hardware para o Media Center incluem Dell, Toshiba, Hewlett-Packard, Gateway e Sony.

O sistema foi projetado para trocar e compartilhar conteúdo com diversos aparelhos, tais como players portáteis de música e vídeo, bem como com o console de videogames Xbox e os sistemas portáteis de entretenimento que equipam alguns veículos. A Microsoft planeja também usar sua influência com as empresas de mídia para encorajar lançamentos mais rápidos de filmes, videogames e outras formas de conteúdo interativo por meio de serviços para assinantes na Web, disse Gates. "O que temos aqui é um ecossistema", afirmou. "Não há limites para seu avanço".

Entre as empresas de mídia que anunciaram produtos para o Media Center está a Reuters. A companhia criou um canal de televisão que foi integrado à programação oferecida pelo Media Center 2005 e que está disponível inicialmente apenas nos Estados Unidos. O serviço permite aos usuários assistirem a vídeos usados por editores de TVs do mundo todo em seus programas e a material não editado, o que oferece uma perspectiva mais ampla dos acontecimentos.

 

Reuters