O soldado-bombeiro Joaquim Aparecido Ferreira, morador na rua Miguel Daniel da Silva, conta que descansava no sofá da casa quando ocorreu o tremor, que durou segundos. Ele estava em companhia da esposa Dejane Novaes Aquino Ferreira.

O bombeiro chegou a fazer uma vistoria pela redondeza, percorreu de bicicleta várias ruas e não constatou nada de anormal. Ele assegura que não se trata de um tremor comum, provocado pela passagem de veículos, por exemplo, e lembra que o bairro fica próximo a um antigo lixão.

O filho de Maria de Lourdes, também ficou assustado. Douglas Santos Clemente Filho, 20 anos, que trabalha como medidor de hidrômetro, correu pensando que o botijão de gás havia estourado. Luiz Benedito Clemente e cinco mulheres que, no momento do abalo sísmico faziam um bolo para as crianças do comunidade, ficaram paralisados. 

Diomara Maria Pereira estava em casa, à rua Palmeiras 277 (Jardim Mato Grosso) em companhia do cunhado, Jaime Alves, do sobrinho e outros familiares. Todos constataram o fato.
A redação contatou o Observatório Nacional do Rio de Janeiro. O técnico informou que qualquer tipo de registro sobre abalos sísmicos será divulgado na próxima segunda-feira.

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