Em dia de otimismo no mercado cambial, o dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 2,826 na compra e R$ 2,828 na venda, com queda de 0,81%. Na bolsa paulista, às 16h33, o Ibovespa caía 0,77%, somando 23.919 pontos. Pela manhã, o índice operou em alta.

Além dos dados sobre as economias brasileira e norte-americana divulgados nesta manhã, o comportamento positiva dos ativos domésticos abriu espaço para o forte recuo da moeda norte-americana.

A alta dos títulos brasileiros negociados no exterior, que eram favorecidos pela queda no rendimento dos Treasuries após os dados de emprego nos EUA no mês passado decepcionarem investidores, era a principal explicação para o desmonte de posições em dólar do mercado.

Segundo analistas, expressivas vendas de dólares por um grande banco estrangeiro também favoreciam a baixa da divisa.

No início dos negócios, o mercado também reagiu positivamente à variação do índice de inflação IPCA, que veio abaixo do esperado, a 0,33% em setembro. Os números sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que também vieram abaixo da expectativa, são avaliados de forma positiva para os ativos de países emergentes.

"O risco desabou depois do dado de emprego e, consequentemente, o dólar caiu", afirmou um operador de um grande banco de varejo.

O mercado, entretanto, ainda segue atento ao preço de petróleo, que atingiu US$ 53 o barril na quinta-feira, e à possível pressão para formação da Ptax visando os vencimentos da próxima semana.

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