8 de outubro de 2004 - 07:55

Mapa quer aumentar recolhimento de embalagem de agrotóxico

 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, e o presidente do Inpev (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos), João César Rando, lançam hoje em Brasília (DF), a campanha educativa “A Natureza Precisa de Você”. O evento será às 8h (horário de Mato Grosso do Sul), no Salão de Atos do edifício-sede do ministério em Brasília, e marcará o início da veiculação de filmes, spots de rádios, anúncios em jornais e revistas.

O objetivo é conscientizar os agricultores sobre aos procedimentos corretos de lavagem e devolução das embalagens de defensivos agrícolas, conforme determina a lei federal 9.974/00. A campanha terá duas etapas: “Lave-me” e “Devolva-me”, dirigidas à educação de produtores rurais. A primeira fase, com o slogan “É simples. É fácil. É lei”, começa a ser veiculada já neste mês de outubro devido ao período de aplicação de agrotóxicos na safra de verão e momento adequado para a lavagem das embalagens. A segunda parte da campanha, que aborda o processo de devolução dos recipientes, será lançada no ano que vem.

Segundo o Inpev, o Brasil já conseguiu uma expressiva evolução do recolhimento nos últimos dois anos. Em 2002, foram recolhidas 3.700 toneladas de embalagens; em 2003, mais 7.800 toneladas; e este ano, entre janeiro a agosto, os produtores já devolveram mais de 10.400 toneladas. A expectativa do instituto é de fechar o ano com mais de 15.300 toneladas, o que representa mais de 60% do volume de embalagens de agrotóxicos colocados no mercado.

Responsáveis pelos maiores índices de recolhimento do país, Paraná, Mato Grosso e São Paulo retornaram 61,2% do total recolhido no Brasil este ano. Os agricultores desses Estados devolveram, respectivamente, 2.465, 2.200 e 1.692 toneladas de embalagens dos defensivos agrícolas utilizados até agosto.

Atualmente, o Inpev contabiliza 265 Unidades de Recebimento espalhadas em todo o território nacional, ou seja, mais de 80 mil metros quadrados de área construída e ambientalmente silenciada para o recolhimento. Até fim do ano, o país deverá contar com cerca de 300 unidades.

 

 

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