7 de outubro de 2004 - 17:42

Prazo para candidato prestar contas vence em novembro

 

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) encaminhou hoje correspondência à executiva nacional da CNB (Confederação Nacional dos Bancários) reiterando que não mudará a proposta salarial apresentada no começo de setembro, que prevê reajustes de 8,5% a 12,77%. A Fenaban argumenta que estes índices representam o limite máximo de absorção de custos pelos bancos. Amanhã, a Executiva Nacional dos Bancários volta a se reunir em São Paulo para avaliar a greve.

De acordo com a CNB, o documento da entidade patronal também alega que os dias não trabalhados deverão ser descontados da folha de pagamento. "Com essa postura, os banqueiros simplesmente apostam no conflito, indiferentes ao descontentamento dos bancários e às inúmeras tentativas da Executiva Nacional de encontrar saídas negociadas", afirma o presidente da CNB e coordenador da Executiva Nacional, Vagner Freitas.

O objetivo da CNB é dar continuidade à greve - que já dura 23 dias. "Este é o momento de mostrar que os bancários estão mais unidos ainda. Precisamos continuar com as assembléias unificadas e não podemos apostar na divisão nem no dissídio, que pode ser prejudicial para os bancários", afirma.

A CNB alega que a Fenaban teria recusado convite do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para participar de audiência com os bancários, na tarde de hoje, em Brasília. O TST, no entanto, nega essa informação. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal, houve apenas uma "sondagem" junto aos banqueiros e nenhuma audiência chegou a ser marcada.


Agência Brasil
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