O PPS foi um dos que mais cresceram em todo o país nas eleições deste ano e isso é bastante positivo para a consolidação da democracia brasileira. A avaliação é do presidente regional do partido, deputado federal Geraldo Resende, que destaca o aumento em 80% do número de prefeitos eleitos pela sigla, comparativamente ao pleito do ano 2000.

“O PPS deu um grande salto de representatividade nas eleições deste ano”, afirma Geraldo Resende, lembrando que até hoje, ainda faltando a totalização de votos em algumas cidades, o partido já tem contabilizada a eleição de 302 prefeitos, 139 a mais que no pleito de 2.000. Ou seja, o salto foi da ordem de 80%. Além disso, estima-se que em chapas vitoriosas, em coligação, o partido tenha eleito mais de 200 vices.

O crescimento do PPS nestas eleições também pode ser medido pelos números divulgados hoje pelo TSE: a legenda está chegando a 5 milhões de votos para prefeito em todo o país, ou seja, 1,5 milhão a mais que o verificado nas urnas no pleito de 2000. O acréscimo no estoque de votos do partido, portanto, é da ordem de quase 50%.

Nas eleições de 2.000, o PPS elegeu dois candidatos em segundo turno. No pleito atual, ele vai disputar em cinco grandes cidades - Porto Alegre e Pelotas (RS), Rio Preto e Piracicaba (SP) e Montes Claros (MG). Segundo levantamento parcial do TSE (com mais de 99% das urnas apuradas), disponível no site Divulga Brasil, o PPS elegeu 55 vereadores a mais do que em 2000. O deputado Geraldo Resende lembra que isso ocorreu apesar da diminuição de cadeiras nas câmaras municipais, provocada por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

Neste pleito o partido disputou com 22,1 mil candidatos, cerca de 300 mil a menos do que em 2000. “A diminuição de candidatos se deve a dois fatores: a diminuição das vagas nas câmaras e a formação de chapas e coligações mais competitivas”, conclui Geraldo Resende.