28 de setembro de 2004 - 16:09

Dólar fecha em queda de 0,20%, cotado a R$ 2,86

O dólar fechou em queda de 0,20%, vendido a R$ 2,867, influenciado pelo anúncio da melhora da nota ("rating") da dívida soberana do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch.

Durante a manhã, a moeda americana chegou a subir até 0,20% atingindo a cotação máxima de R$ 2,879, ainda refletindo a disparada do petróleo para um patamar recorde. O barril chegou a superar US$ 50.

No final da manhã, a Fitch anunciou a elevação da nota de crédito do Brasil, que voltou ao patamar de junho de 2002, período de turbulências com as eleições presidenciais. Apesar da elevação, a nota do Brasil ainda está abaixo do rating de países como Colômbia, Costa Rica e Filipinas, e no mesmo patamar do Azerbaijão, Peru e Vietnã.

Segundo a Fitch, a mudança na nota refletiu a melhora da economia, do desempenho balança comercial, a redução do nível de endividamento público externo e o compromisso com políticas macroeconômicas sólidas, como o aperto fiscal.

Também foi divulgado hoje a pesquisa CNT/Sensus, apontando que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou um crescimento de 3 pontos percentuais entre agosto e setembro, subindo de 38,2% para 41,3%. Esse é o melhor resultado desde outubro de 2003.

Nesta terça-feira, o preço do barril superou US$ 50 em Nova York, mas depois desacelerou e voltou a ficar abaixo desse patamar. A alta do petróleo pode prejudicar o ritmo de crescimento da economia mundial, dizem analistas. O temor com uma redução da oferta do petróleo devido às turbulências em países produtores como Iraque, Nigéria e Rússia, são citadas como fatores da alta do preço do barril.

 
 
 
Folha Online