22 de setembro de 2004 - 07:16

Banqueiros se recusam melhorar a proposta e greve continua

Os banqueiros colocaram na mesa de negociações toda a sua ganância e egoísmo. O setor mais lucrativo do Brasil, que só no primeiro semestre deste ano faturou R$ 11,6 bi (78,2% a mais que o mesmo período de 2002), alegou não ter margem para elevar os custos da folha de pagamento, que no ano passado foi coberta somente com as receitas de tarifas.A Executiva Nacional dos Bancários propôs um calendário de negociações para tentar solucionar o impasse, mas a Fenaban recusou. “Não adianta continuar com as negociações porque nós não mexeremos na proposta. Continuar seria vender uma ilusão para a categoria de vocês”, disse Magnus Apostólico, negociador da Fenaban.(Federação dos Bancos) Os banqueiros insinuaram, ainda, que pensam em descontar os dias parados.  “É um absurdo ouvir dos banqueiros que eles não têm condições de aumentar a proposta.  A categoria já deu o seu recado e recusou os valores apresentados. Manter a mesma proposta é ignorar um movimento forte, como esta greve. O que disseram hoje na mesa de negociações soou como provocação”, disparou Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT).  A orientação da Executiva Nacional dos Bancários é que a categoria mantenha e amplie a greve em todo o país. Em assembléia agora pouco na Sede do Sindicato os Bancários decidiram pela continuidade da Greve Geral.“Se quisermos sair vitoriosos desta Campanha Salarial,  temos  que se manter fortalecidos e unidos como aconteceu hoje  nos bancos públicos e nos bancos privados durante todo o dia”, palavras do Presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região “João Alfeu Simioni” .
 
 
Fátima News