A volta de Ronaldinho como titular à Seleção Brasileira não poderia ter sido melhor para o jogador do Barcelona. Com duas assistências e um gol, o meia foi o responsável direto pela vitória por 4 a 2 sobre os EUA, neste domingo, em amistoso realizado em Chicago.

A estrela da equipe, que atuou ao lado de Kaká - que também retornou aos 11 titulares hoje -, deu ao técnico Dunga a 13ª vitória no comando do time em 19 partidas. Quatro empates e duas derrotas completam o retrospecto do jovem comandante.

Na próxima quarta-feira às 21h30, o Brasil volta a campo em Boston, também nos Estados Unidos, para enfrentar o México, no último amistoso antes da estréia nas Eliminatórias Sul-Americanas, que começam para a Seleção no dia 14 de outubro, contra a Colômbia, fora de casa.

Debaixo de um forte sol e sofrendo com a avançada marcação norte-americana, o Brasil conquistou sua primeira chance real de gol com um lançamento de Ronaldinho.

Aos 8min, o atacante Afonso passou rápido pela defesa dos EUA, recebeu a bola do meia do Barcelona, dominou bem e acabou batendo fraco, mas o suficiente para tirar o goleiro Howard e acertar a trave, assustando a torcida da casa.

Com a ação tímida da Seleção Brasileira no Soldier Field, a seleção norte-americana se animou e abriu o placar aos 20min. No primeiro escanteio do jogo, Donovan levantou da esquerda, a zaga brasileira e o goleiro Doni não cortaram e Bocanegra completou para o gol.

A forte marcação do rival, que aos poucos foi enervando os jogadores brasileiros, só dava espaços por cima. Aos 26min, Ronaldinho bateu falta da intermediária e achou novamente Afonso. De cabeça, o atacante do Heerenveen colocou e Howard fez nova defesa.

Após meia hora de correria, os EUA enfim deram espaço ao time verde e amarelo. Aos 32min, após roubada de bola de Robinho, o atacante tocou para Ronaldinho, que rolou para Kaká na esquerda.

Livre, o meia do Milan bateu forte e Howard fez nova defesa. Na volta, a bola tocou em Onyewu e entrou, igualando o placar.

Aos 44min, após bela deixada de Ronaldinho, Kaká ficou livre na direita e bateu firme para Howard, mais uma vez, defender. Dois minutos depois, o lance mais polêmico do primeiro tempo.

Robinho driblou três zagueiros, invadiu a área norte-americana e foi derrubado pelo zagueiro Onyewu. O árbitro Benito Archundia não marcou e ainda deu cartão amarelo para o ex-santista.

Na segunda etapa, logo aos 8min, o Brasil comprovou sua superioridade técnica e virou o placar. Após batida de escanteio da esquerda de Ronaldinho, Lúcio subiu sozinho na segunda trave e fez 2 a 1 para a Seleção.

No lance , o goleiro Howard acertou a mão esquerda no travessão, mas permaneceu em campo mesmo com a contusão.

Com a vantagem no placar, a Seleção diminuiu o ritmo e viu os EUA voltar a crescer. Aos 22min, após chute de longa distância de Donovan, Doni defendeu para o meio da área e, na seqüência, Wolff pediu pênalti, ignorado pelo árbitro.

Cinco minutos depois, a seleção norte-americana aproveitou a apatia brasileira. Depois de descida de Beasley pela ponta direita, ele cruzou na entrada da área e achou Dempsey sozinho. O meia bateu cruzado, fora do alcance de Doni, e empatou a partida.

Em resposta imediata, Ronaldinho voltou a colocar a Seleção na frente. Após falta em cima de Daniel Alves, o meia do Barcelona bateu no canto do goleiro Howard e fez 3 a 2, justificando a volta ao time titular do Brasil.

Já nos acréscimos, Júlio Baptista sofreu pênalti. Elano, que acabara de entrar em campo, bateu no canto esquerdo de Howard e fechou o placar em Chicago.

Redação Terra