8 de setembro de 2007 - 09:33

São Gabriel: vereadora que pode ser cassada pede licença

A vereadora Maria Marilene Zatti (sem partido) protocolou nessa quinta-feira (6 de setembro) o quarto atestado médico no Conselho de Ética da Casa em pouco mais de um mês, conforme informou a assessoria da Casa de Leis. O documento prevê seu afastamento por tempo indeterminado, e pode adiar a votação de projeto de lei que tramita na Câmara e prevê a cassação de seu mandato por improbidade administrativa. A matéria deverá ir à apreciação do plenário na próxima terça-feira (11), mesmo dia em que os parlamentares votarão a cassação de Genildo Mendes (PT).

Mendes é acusado de concussão (extorsão praticada por funcionário público), por exigir de Maria Zatti R$ 20 mil para cessar com denúncias contra a vereadora. Ele foi flagrado em uma ação conjunta da Unicoc, Polícia Civil e Ministério Público. O petista acusava a vereadora de exercer irregularmente função na Rede Municipal de Ensino de São Gabriel do Oeste – concomitantemente com suas funções no Conselho Regional de Desenvolvimento da Região Norte. Ela ocupava a presidência da Casa e, em função do caso, acabou destituída.

Maria Zatti, por sua vez, foi acusada de contratar com recursos públicos, sem licitação ou conhecimento dos demais parlamentares, dois escritórios de advocacia da Capital para defende-la no processo de afastamento da presidência. O valor pago pelos serviços seria de R$ 10 mil. Nos três primeiros atestados apresentados à Casa de Leis, a vereadora alegou passar por tratamento odontológico. Desta vez, ela pede afastamento a partir de 3 de setembro, por tempo indeterminado.

 

 

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