Leia a poesia "Independência" por Doné de Matos
Independência
Em pleno século XVIII
Sobre a batuta do Imperador
O Brasil produzindo riquezas
Pra enriquecer o Exterior
Nosso ouro descia a serra
Em busca do porto marítimo
No lombo de muares
Por trilhas e lugares esquisitos
Enchiam os porões dos navios
Com o precioso Metal
Para mais e mais enriquecer
A coroa de Portugal
Brasileiros patriotas
Protestavam em altos brados
Mas por ordem do Imperador
Tudo era sufocado
Me lembro de Tiradentes
Um patriota colosso
Foi morto e esquartejado
Pra amedrontar seus prepostos
Mas a idéia não morria
Eram brasileiros de coração
Que defendiam com a própria vida
A Independência da nossa nação
E o circulo foi se fechando
A pressão era total
Pra defender o Brasil
Do jugo de Portugal
Eram tantos os brasileiros
Que almejavam a Independência
E o nosso Imperador
Foi tocado em sua consciência
Em 7 de Setembro de 1822
Acabou-se a penitencia
As margens do Ipiranga
Ouviu-se o Grito da Independência
D’Pedro e seus soldados
Barões e baronesas
Arrancaram o Brasil
Da coroa Portuguesa
Caminhando com as próprias pernas
Dono da própria riqueza
O Brasil foi se tornando
Uma grande Fortaleza
Mas tarde vem a República
Presidente, Legislativo com influência
Até os dias de hoje
Faltando Independência
Independência mais premente
Que denigre nossa Nação
Há... Se fossemos Independentes
Da vergonhosa Corrupção