6 de setembro de 2007 - 13:44

Leia a poesia "Independência" por Doné de Matos

Independência

 

Em pleno século XVIII

Sobre a batuta do Imperador

O Brasil produzindo riquezas

Pra enriquecer o Exterior

 

Nosso ouro descia a serra

Em busca do porto marítimo

No lombo de muares

Por trilhas e lugares esquisitos

 

Enchiam os porões dos navios

Com o precioso Metal

Para mais e mais enriquecer

A coroa de Portugal

 

Brasileiros patriotas

Protestavam em altos brados

Mas por ordem do Imperador

Tudo era sufocado

 

Me lembro de Tiradentes

Um patriota colosso

Foi morto e esquartejado

Pra amedrontar seus prepostos

 

Mas a idéia não morria

Eram brasileiros de coração

Que defendiam com a própria vida

A Independência da nossa nação

 

E o circulo foi se fechando

A pressão era total

Pra defender o Brasil

Do jugo de Portugal

 

Eram tantos os brasileiros

Que almejavam a Independência

E o nosso Imperador

Foi tocado em sua consciência

 

Em 7 de Setembro de 1822

Acabou-se a penitencia

As margens do Ipiranga

Ouviu-se o Grito da Independência

  

D’Pedro e seus soldados

Barões e baronesas

Arrancaram o Brasil

Da coroa Portuguesa

 

Caminhando com as próprias pernas

Dono da própria riqueza

O Brasil foi se tornando

Uma grande Fortaleza

 

Mas tarde vem a República

Presidente, Legislativo com influência

Até os dias de hoje

Faltando Independência

 

Independência mais premente

Que denigre nossa Nação

Há... Se fossemos Independentes

Da vergonhosa Corrupção