Durante o fim de semana, a Polícia Militar Ambiental (PMA) realizou uma operação de fiscalização fluvial e terrestre no Pantanal do Paiaguás, entre Coxim e Corumbá, pelo rio Piquiri e São Lourenço. Ao abordarem uma comitiva pantaneira, na qual eram transportadas 240 cabeças de gado, os policiais constataram que não havia nota fiscal, nem Guia de Transporte Animal (GTA) referente às reses. Além disso, os animais estavam com marcas de diferentes propriedades rurais.

O chefe da comitiva, residente em Pedro Gomes, portava um revólver calibre 38 carregado com seis balas, sem documentação e foi preso por porte ilegal de arma. Devido a várias denúncias de furto de gado na região, os militares apreenderam o gado e acionaram equipes da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), que estão no local para apurar o caso. A Polícia Civil de Coxim enviou uma equipe para investigar as marcas no couro do gado, para verificar se as reses foram furtadas ou roubadas.

Armas de fogo –

Já no rio Piquiri, a PMA abordou uma lancha de “mascate” que vinha de Cuiabá e prendeu um funcionário da embarcação, residente em Poconé (MT), com duas armas. O homem foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Coxim e autuado em flagrante por porte ilegal das armas. Os policiais suspeitam de que as armas seriam comercializadas.