1 de setembro de 2007 - 08:36

Censo 2007 revela crescimento de 7% na população de MS

O IBGE divulgou nesta sexta-feira (31) os resultados preliminares da contagem da população. Em Mato Grosso do Sul, nos últimos sete anos, o número de habitantes aumentou em 145.461 mil pessoas, chegando a cerca de 2,2 milhões.

A contagem da população começou em abril deste ano e já deveria ter sido concluída. O problema é que, em pelo menos 2.500 domicílios do Estado, os moradores ainda não foram encontrados pelos recenseadores. A maioria é de Campo Grande. Outro problema também foi a dificuldade em operar os computadores de mão no início do censo.

De acordo com os resultados preliminares divulgados hoje pelo IBGE, Mato Grosso do Sul tem hoje 2.224.980 habitantes, 7% a mais do que o censo realizado em 2000.

Um outro dado que chamou a atenção: Sidrolândia foi o município do Estado que registrou a maior taxa de crescimento da população. Em sete anos, o número de moradores aumentou 59,89%. Passou de 23.483 para 37.548 habitantes.

Além da abertura de assentamentos rurais e a criação de indústrias no município, outro fator também teria contribuído para esse aumento da população: é a busca pela qualidade de vida. Muitas pessoas continuam trabalhando em Campo Grande, mas preferem Sidrolândia para morar.

Mesmo assim, na Capital do Estado os recenseadores identificaram um aumento de 6,8% na população. Os números foram de 663.621 para 709.068.

Mas enquanto 52 municípios registraram aumento da população, em 26 cidades de Mato Grosso do Sul o número de moradores caiu. Corumbá lidera esse ranking: nos últimos sete anos, a cidade perdeu 2.906 habitantes, uma diferença de 3% em relação ao censo de 2000.

A contagem populacional segue ainda até o dia 12 de setembro, e as prefeituras têm até o dia 15 para recorrer, caso discordem dos dados apurados. Os números finais de Mato Grosso do Sul e de todo o país só serão divulgados no dia 24 de setembro.

Quem ainda não respondeu ao censo pode ligar para 3320-4265 e agendar uma entrevista com o IBGE.