11 de agosto de 2007 - 10:47

Justiça prorroga prisão de nove envolvidos em fraude de telefones

A Justiça prorrogou a prisão temporária de nove pessoas acusadas de participarem de esquema de fraudes de telefones do governo do Estado. O esquema envolvia um gerente da empresa Vivo e um servidor público, que forneceu 110 aparelhos telefônicos, usados por terceiros e que tiveram contas pagas pelo Estado. O prejuízo foi calculado em pelo menos R$ 500 mil.

Segundo a Polícia Civil, foram consideradas necessárias as prorrogações das prisões temporárias de Artur Vitor Freitas de Lima, Nestor Lauro Souza Albuquerque, Ronaldo Pereira de Souza, Alcione Franco de Assunção, Onésio José Soares Junior, Diego Fernandes Silva, Thiago dos Santos Barreto, Orivaldo da Costa Benitez e Valdemir Lopes dos Santos. A informação é de que os nove que permancem presos tem participação mais efetiva no esquema.

Artur Vitor Freitas de Lima é servidor público desde 2005, lotado na Secretaria de Estado de Administração, e tinha como função coordenar pagamentos e analisar contas do governo. O esquema funcionava ainda com a participação do gerente da Vivo, David Alberto Limer, que gerenciava o serviço de telefonia prestado ao governo do Estado. Limer foi liberado ontem, beneficado por recurso deferido no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS).

Lima repassou 110 aparelhos de telefones do Estado para sublocação, serviço que ficava ao encargo de Nestor Lauro Souza, proprietário da emprega Megacell, de Campo Grande. O aluguel das linhas variava de R$ 100 a R$ 150,00 e a conta era paga pela administração pública. O esquema foi descoberto a partir de uma das contas, considerada alta para os padrões. O valor médio era de R$ 500,00, mas a fatura foi de R$ 10 mil.

A operação foi desencadeada no dia 7 de agosto pela Polícia Civil, com prisão de 21 pessoas e no dia seguinte de outras três, entre elas, o servidor público. Os detidos foram encaminhados para o 2º e 3º Distrito Policial e para o Garras.

 

TV Morena