9 de agosto de 2007 - 07:35

Telefone: só 2% escolheram plano alternativo

Desde o dia 1º, as ligações locais realizadas em telefones fixos em grande parte das cidades brasileiras serão cobradas apenas por minutos, e não mais por pulsos. Os clientes puderam escolher entre dois planos de cobrança: o básico, indicado para quem faz ligações mais curtas; e o alternativo, indicado para quem faz ligações longas, de mais de três minutos, e para aqueles que usam a linha telefônica para se conectar à internet.

Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (8) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas 2% dos usuários optaram pelo plano alternativo. Para aderir a esse plano, era preciso informar a companhia telefônica. Quem não fez a opção foi incluído automaticamente no plano básico. A mudança de um plano para outro, no entanto, pode ser solicitada a qualquer momento.

Primeira conta

Mais de 30% dos clientes da telefonia fixa já receberam a primeira conta de telefone tarifada em minutos. A Anatel diz que, durante o período de implantação do novo sistema (de março a agosto), não houve uma variação no número de reclamações feitas pelos usuários na central de atendimento da agência. A cobrança por minutos foi implantada em 2.737 municípios, onde estão localizados 97% dos assinantes.

Com o novo sistema, o cliente pode pedir gratuitamente o detalhamento da fatura, com a lista de todas as ligações, a duração e o custo de cada chamada. Segundo a Anatel, apenas 2% dos clientes solicitaram a conta detalhada, e menos de 1% dos assinantes pediu o comparativo de sua conta nos planos básico e alternativo.

De acordo com a Anatel, um quarto dos 35,3 milhões de telefones fixos das concessionárias já tinha aderido a outros planos oferecidos pelas empresas. A agência lembra que em 2.825 municípios onde o novo sistema não foi implantado os clientes não pagarão as ligações locais que excederem a franquia de cem pulsos. Esses municípios representam 3% do total de clientes e estão nas áreas atendidas pela Brasil Telecom e pela Oi/Telemar.

 

 

 

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