A corumbaense e pantaneira nascida no Taquari Márcia Raquel Rolon, 37 anos, bailarina, coreógrafa e coordenadora do Moinho Cultural Sul-Americano, é uma das 15 mulheres brasileiras finalistas do Prêmio Cláudia 2007, promovido desde 1996 pela Revista Cláudia, da Editora Abril. Márcia foi selecionada entre 250 indicações de uma comissão formada por cientistas, acadêmicos, empreendedores sociais, empresários, políticos, jornalistas, escritores e cineastas.

São cinco categorias – cultura, ciências, negócios, políticas públicas e trabalho social. Nesta etapa do prêmio cada área tem três finalistas e a representante de Corumbá está inserida em cultura, pela sua iniciativa de promover numa cidade fora do circuito nacional das artes um evento de sucesso como o Mostra Corumbá – Santuário Ecológico da Dança.

A mulher vencedora de cada categoria será escolhida por três júris, até o dia 16 de setembro: o de notáveis, indicado pela Cláudia; o da redação da revista e pelo público. Este, votará pela Internet (www.premioclaudia.com.br) ou pelo celular (Postal Wap).

Márcia Rolon tem grandes chances de vencer o prêmio, mas é preciso que Corumbá e Mato Grosso do Sul se unam e votem em peso em seu nome. Ela foi selecionada também pela sua atuação à frente do Moinho Cultural, onde, desde 2005, 270 crianças, de famílias de baixa renda, aprendem dança e música e têm apoio social.

Exemplos

Para a Revista Cláudia, “as histórias de sucesso das quinze mulheres finalistas, que atuam nos grandes centros ou em locais de difícil acesso, nas cinco regiões do país, nos dão verdadeiras lições de ânimo e persistência”. Sobre Márcia Rolon, destaca sua ousadia em organizar uma mostra nacional, já na sétima edição, e ainda buscar os patrocínios.