A TAM teve uma queda de cerca de 30% nas vendas de passagens aéreas depois do acidente com o Airbus no dia 17 de julho, de acordo com o presidente da companhia, Marco Antonio Bologna. Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo na manhã desta quinta-feira, Bologna admitiu que a tragédia foi um fator fortíssimo para a queda nos negócios.

O presidente da TAM disse, no entanto, que além do acidente, as resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac) também contribuíram para a redução das vendas. Apesar disso, ele elogiou as determinações do conselho e classificou-as como pragmáticas e acertadas. Entre as mudanças está a restrição de vôos de conexão e escalas em Congonhas.

Bolgona garantiu que as quedas nas vendas não terão impacto financeiro imediato para o consumidor. "Falar em impactos financeiros agora é prematuro e não queremos impacto nos preços, e sim que tudo volte à normalidade o mais rápido possível", disse.

Bologna admitiu que existe erro no sistema de informações aos passageiros e reconheceu que a TAM e todas as companhias não estão sabendo fornecer as informações corretas sobre atrasos e cancelamentos.

Ele disse, porém, que acredita que, com a criação do Centro Geral de Informações Aéreas (criado pelas companhias, e diversos órgãos da Aeronáutica para concentrar todas as informações dos vôos e dar mais agilidade à circulação da informação) a situação deve mudar.

 

 

 

Terra Redação